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RETRATO

Foi por meio de encontros inspiradores que Marie Rocha Reis encontrou sua abordagem artística.

Seu primeiro trabalho em decoração floral a levou aos bastidores dos desfiles de Monsieur Yves Saint Laurent, onde descobriu o poder da criatividade expresso na Alta Costura.

Autodidata, Marie investiu na arte contemporânea e, em 2009, fez aulas de colagem com Pierre Jean Varet, da associação Artcolle, em Paris. Foi lá que criou pinturas imbuídas de inúmeros símbolos, misturando tinta acrílica e colagem de recortes de revistas.

No início de 2010, ela contratou o artista visual Gilles Hirzel para seu trabalho profissional. Descobriu então um novo campo de possibilidades: uma forma de utilizar materiais reciclados na composição de telas. Ficou convencida e decidiu aprofundar sua abordagem artística.

Um ano depois, matriculou-se em aulas com a artista visual Catherine Aznar. Esse encontro seria decisivo e libertador para ela.

Seus primeiros trabalhos demonstram seu fascínio pela arquitetura e pela alta-costura. Essa explosão de criatividade responde a necessidades emocionais. Seu passado se expressa por meio de sua arte.

Ao longo de três anos, Marie criou meia dúzia de obras combinando tela e tela por meio de tinta. Os elementos estão lá; só falta a forma.

Foi em 2014 que ela a encontrou: a malha metálica dá origem aos vestidos, reconectando Marie com seu gosto pela moda. Marie gira em torno de uma malha metálica que veste, envolve e também liberta...

Todos os materiais são bons para serem desviados e para unir costura, arquitetura e pintura. Dando unidade a elementos que parecem não ter conexão, mas que habitam a mesma pessoa.

Uma identidade artística nasceu.

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